O setor imobiliário no Brasil tem vivido a incerteza da economia e vem se adaptando ao novo cenário imposto pela pandemia. Na opinião do conhecido economista Ricardo Amorim, o Brasil vive o início do que talvez seja o maior boom imobiliário da nossa história. Ele defende que pelo menos dois fatores estão estimulando esse crescimento, a mudança de hábito das pessoas e o aumento da disponibilidade de crédito imobiliário:
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“Quando a taxa básica de juros (Selic) caiu abaixo da inflação muito próxima de zero, os bancos perderam a oportunidade de ter uma rentabilidade comprando títulos públicos com rentabilidade pós-fixada. Como a taxa de juros para prazo mais longo ainda permanece alta, os bancos têm oportunidade, se emprestarem agora, de travarem uma remuneração mais elevada. O crédito mais longo da economia é o imobiliário e a consequência é que os bancos estão emprestando mais do que nunca”.
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Ricardo ainda destacou que isso vai gerar um crescimento na procura por imóveis e que haverá um aumento nos lançamentos imobiliários.
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Com relação às mudanças de hábitos, o economista lembra que o fato das pessoas ter que ficar/trabalhar em casa por muitos meses, vem fazendo com que novas rotinas sejam adquiridas e prioridades redefinidas. Assim como preferências pessoais, como buscar qualidade de vida em uma cidade menor.
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